sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

"Para a felicidade se aplica o mesmo que para

a verdade.

 Alguém não a tem, mas está nela." 






- Theodor Adorno

Bonne Année !!!!!!!!!!!



Nada melhor que Tim Maia pra animar os ânimos...
Desejo a todos, felicidade, amor, paz, vida, alegria, e principalmente ESPERANÇA, ESPERANÇA e ESPERANÇA !!!!!

domingo, 25 de dezembro de 2011

A vida é pobre, o tempo é triste,

 mas a música embala os dias, desde da 


manhã até a noite.

- Cecília Meireles in Olhinhos de Gato 





Não me falta cadeira
Não me falta sofá
Só falta você sentada na sala
Só falta você estar


Não me falta parede
E nela uma porta pra você entrar
Não me falta tapete
Só falta o seu pé descalço pra pisar


Não me falta cama
Só falta você deitar
Não me falta o sol da manhã
Só falta você acordar


Pras janelas se abrirem pra mim
E o vento brincar no quintal
Embalando as flores do jardim
Balançando as cores no varal


Não me falta banheiro, quarto
Abajur, sala de jantar
Não me falta cozinha
Só falta a campainha tocar


Não me falta cachorro
Uivando só porque você não está
Parece até que está pedindo socorro
Como tudo aqui nesse lugar


Não me falta casa
Só falta ela ser um lar
Não me falta o tempo que passa
Só não dá mais para tanto esperar 


Para os pássaros voltarem a cantar
E a nuvem desenhar um coração flechado
Para o chão voltar a se deitar
E a chuva batucar no telhado

A casa é sua
Por que não chega agora?
Até o teto tá de ponta-cabeça
Porque você demora

A casa é sua
Por que não chega logo?
Nem o prego aguenta mais
O peso desse relógio.




sábado, 24 de dezembro de 2011

A Verdade é :

Que estamos todos condenados á ESPERANÇA .


Ps: Desejo a todos um ano novo cheio de esperança; Mais esperança no amor, na paz, em um mundo mais justo, no próximo, em DEUS, e principalmente em SI !

domingo, 11 de dezembro de 2011

Poesia cantada.


A gravidade é o mistério do corpoTão somente corpoTão somente corpoComo poema belo o arTem que virarAusência de corpoMeu coração aliviado sonharEstalo soltoQuem mostraa pele, curaSob a luz do luarDe um dia para o outroA preciosa rocha que habitaO amarelo do teu corpo é luzTem de fiarTem de entenderCompreenderSó pode ser voando.



- Sem Gravidade - Otto -

as ideas



                                 






terça-feira, 6 de dezembro de 2011

as angústias.

Eu sofro não somente de uma angústia que nunca me foi possível definir, nem explicar, como também de um medo oculto, secreto e ago, que se apodera do meu eu, de momento para o outro, provocando-me a sensação de que sou realmente, o mais infeliz de todos os mortais.

 Tchaikovsky - Os Grandes neuróticos da história in psicologia da vida moderna.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Dois mil e onze motivos para acabar ...

Tem sido um ano difícil, já li vários textos começando com essa afirmação, mas tem mesmo sido um ano difícil, por esses dias possivelmente fecharei mais um ciclo de vida e por incrível que pareça não encontro entusiasmo pra comemorar, tem sido um ano cansativo.
Eu não sei o que o ano de 2011 representará na minha existência, a gente costuma lembrar pouco da horas nebulosas por que passa, os anos lembrados geralmente são os das conquistas, das vitorias, das perdas concretas e tangíveis, tem sido um ano de quebra interior.
Um ano de desesperos literalmente, de dissoluções, um ano em que me faltou o chão diversas vezes, em que eu tive de encontrar um caminho qualquer, foi um ano que me exigiu uma força que não sei se tenho, um ano de feridas abertas, onde sentir não foi pensar, um ano pra escolher continuar.
Tem sido doloroso, tediante, um ano de perguntas sem respostas, um ano sem afeto, de dureza, com fundamentos em areia, um paradigma existencial, será possível haver outro depois desse?
Tem sido um ano vazio, tem arrebentado as estruturas, tem destituindo verdades, tem feito querer parar, deveria ser o ano da aprendizagem, tem sido o ano do erro, dos errados, dos grandes grupos, da intolerância, da descrença, do ato violento em nome do normal, tem sido o ano do será.
Tem algo que ficou pra trás, lá no ano anterior, algo que não reconheceria como meu se encontrasse novamente, quem ficou no lado de lá não pertence ao lado de cá, tem sido um ano de adaptação sofrível, de rendimento zero, não tem evolução, não há compartilharmento ou comunhão, apesar da dor foi um ano de inercia.
Tem muitas de mim deixadas pra trás, umas partes de quem eu fui já me foram amputas em 2011, tem alguém aqui completamente estranho a tudo que vê, tem alguém aqui que talvez tenha crescido, mas acima de tudo envelheceu no espírito pelo ano cinza por qual passou, 2011 foi um agosto prolongado.
Talvez nunca tenha parado pra pensar em como corriam as coisas no período de um ano, saber que esse ciclo tem tempo determinado torna as coisas mais aceitáveis, pois ainda resta a esperança de que tudo melhore no ano seguinte, talvez nada esteja ligado ao calendário gregoriano, inventado simbolicamente para demonstrar a passagem do tempo, mas por mero costume prefiro achar que, findando um ciclo começa outro completamente diferente e assim consigo seguir na esperança de que o melhor me alcance.
Não quero o cinismo de saber que nada sobra da dor, quero a reação mais leve, quero manter-me conectada a vida, me surpreender com uma coisas novas, não quero que a humanidade da dor sirva de desculpa pra que eu não sonhe, que o medo não aprisione por muito mais tempo, quero liberdade pra ser inocente quanto ao que é real, quero a ilusão de que o tempo vá curar, mesmo que saiba que não há cura para o que sou.


Ps:texto retirado daqui, sinto exatamente o que ela sente, já tinha escrito meu poster de fim de ano (não sei se fico feliz por ele estar quase acabado ou triste por odiar final  de ano) mas quando encontrei esse blog, e começei a ler, vi que o que eu tinha escrito não fazia mais nenhum sentido diante desse, que á autora me desculpe mais parece-me que esse texto é mais meu do que dela (não desfazendo dos seus sentimentos, pelo contrário, não diria que fico feliz por saber que outra pessoa se sente como eu, mas me sinto compreendida, é isso, compreendida! essa é a palavra.) por isso decidi postar esse ao invés do meu, porque depois do que li, nenhum texto o qual  eu escrevesse  expressaria de maneira tão singular o que eu sinto ... 

quarta-feira, 30 de novembro de 2011


E o meu jardim está assim, tento me enganar criando ilusões, recriando alegrias que não existe, que nunca existiriam, e descubro, que no fundo sempre soube que o meu jardim na verdade sempre fora assim, sempre, sempre ...


 Preciso de fé, urgentemente de fé ... não sei em quê ou em quem, mas preciso, preciso acreditar que o meu jardim florescera algum dia, que as minhas angústias um dia iram sessar, que a tortura de viver e não saber o porque chegará ao fim, não aguento escultar as pessoas me  falando pra ter fé,- tenha fé! ... -mas em quê ?? eu definitivamente não sei o que é ter fé ... ultimamente ando pensando muito nessa questão de fé, eu mesma digo para as pessoas terem fé, mas eu não á tenho. ( um verdadeiro Paradoxo) Mas ver as pessoas terem, pedir para elas terem fé, me dá vontade de ter fé, de buscar por ela, de lutar contra meus próprios pensamentos e só sentir, sentir que posso senti-lá, sentir que estou viva porque tenho fé, mas minha melancolia e angustia não me deixa sentir, me leva pra bem longe do que se possa entender por fé, talvez por não acreditar no Homem, em Deus, em MIM é que me torna um ser que apenas come pra sobreviver e não pra viver ... ainda não desisti da luta, antes de dormir peço á ''Deus''  ou a quem quer que seja( pois acredito que existe uma energia superior á minha, uma luz capaz de lumiar qualquer  buraco negro), que me mande um pouco mais de luz e de FÉ, e peço sempre que as pessoas peçam o mesmo pra mim.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

- o quarto, em que minha mãe dormia, domina uma parte deserta da paisagem da cidade. Através das janelas, vê-se o mar, que se dilata até perder-se de vista e se chocar contra os escombros  ... Eu já estava quase morto, quando vim ao mundo ... As ondas, levantadas pela tempestade, anunciando o equinócio do outono, abafava os meus gritos. Diziam que a tristeza daquele dia jamais se apagaria da minha memória.

Chateaubriand -Os Grandes neuróticos da história in psicologia da vida moderna.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Somente a loucura é que consegue refrear o rápido correr da juventude, somente a loucura é que nós afasta a velhice importuna. 



Erasmo de Roterdã - in O Elogio da Loucura - pág: 27

sexta-feira, 18 de novembro de 2011




Um sonho coletivo

Teobaldo dormindo , resmunga, e fala: Tenho sonhado.
Tenho sonhado... sonho recorrente...
Quando o sol surge por traz da loca onde uma índia pinta desenhos surrealistas em seu corpo com urucum .Vejo o céu que não mais é azul e sim um único, imenso, infinito arco-íris, o céu por completo é um vívido arco-íris.
Para brindar o dia as ondas que quebram na areia exalando um cheiro e som de uma ópera que acredito ser de Handel.Vejo o macaco albino saltitante com sua flauta encantada, tocar um som pesado, sempre seguido por casas aladas com humanóides em morada.
Tempo passa e olho para o relógio já é madrugada do dia anterior e ao invés de me perder no tempo, me encontro no futuro, as libélulas policrômicas falam e as árvores domem ao mesmo som.
Sei que vou acordar.
Sei que vou acordar.
A índia sempre pintada me entrega a caixa de saída, abro, tudo então é sugado para fora.
Acordo e me pergunto, mas que porra é isso?  

(Osvaldo Braga)
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Desperto, no meu mais intenso devaneio...
O sol de hoje já não é mais a aquarela de ontem. O tempo passa. Os tons de cinza se refletem no sorriso da índia.
E no abstrato do nascer do sol, sinto a força do simples bater de asas das borboletas que por alí passeiam, me faz libertar a mais pura e perfeita insanidade. Insanidade essa onde sou completamente lúcido naquilo que quero enchergar. Eu quero enchegar?
Lá se vão as borboletas. Lindas borboletas, livres para o acaso.
Me despeço da índia, vou caminhando de encontro com o horizonte.
Olho e percebo um dragão vindo em minha direção, então, abro minhas asas e pulo, e flutuo na ilustre presença do animal alado. Que curioso, ele sussurra algo, mas não consigo entender pois a brisa não deixa. Fico para trás. Estou caindo, atropelando as nuvens. Estou caindo.
Abro os olhos, cadê o dragão? Subestimo mais uma vez a minha imaginação insana.
Estou acordado? Estou sonhando.
Eu vou acordar.
Eu quero acordar?
O tempo passa 

(escrito por Nathália)
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Loucura, sanidade, loucura, sanidade, todas partes da mesma moeda que continuamente rodopia, sem se limitar ou se entregar às dicotomias, sem cair e definir um vencedor, SEM PARAR. Estaria eu como essa moeda? Girando sem rumo? Percorrendo caminhos desconhecidos?... Passeando por cavernas reluzentes, que me analisam (silenciosamente) com inúmeros suspiros finais de luzes que lutam incessantemente para não serem encobertas pelo seu maior inimigo: As trevas? Não!! Anteparos neurais, comportamentais, que custam em cair. Que preferem ser moeda. Que preferem apenas oscilar entre a cara e a coroa. Mesmo em meus devaneios, convulsões, inspirações, vôos, quedas, a índia prossegue em seu trajeto por entre o limitado infinito que se formou pelos rastros de lagartas, antes alegres e maleáveis, agora já endurecidas e presas pelas paredes de seu casulos. Continuo aqui caminhando-girando. Esperando uma reação do casulo. Esperando. 
(escrito por Diógenes)
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Mas, quem falou que todos precisam caminhar com rumo?
E se eu não quiser escolher agora entre cara e coroa?
Se eu não quiser definir agora o que é certo ou errado?
Já que agora o meu céu não está mais colorido como antes, e eu não consigo mais ver as borboletas, o que eu tenho a perder? Nada... Nada... E o que seria o nada senão a ausência de um tudo; mas... de um tudo o quê? Se eu já não sei mais de nada, como eu saberei o que eu realmente perderia? Ora! O que tenho a fazer a não ser arriscar?
Mas, e se eu acabar fazendo alguma loucura? Porém, por que dizemos que o diferente é loucura? Por que o diferente não é apenas diferente? Então seria certo dizer que os loucos são apenas diferentes, ou simplesmente loucos? Hum... E quem disse que a loucura é ruim?
Percebo então que os momentos em que eu parecia mais louco, foram os que eu estava mais lúcido... Foram também os momentos em que eu me senti mais feliz... Isso simplesmente não faz sentido.
E eu continuo sonhando... e mergulho nesse imenso cinza junto com a índia, e ao lado dela tenho experiências mágicas...
Mas esperem...
É tudo tão real...
Estarei eu sonhando, ou estou acordado?
Ah, de que me importa?
( escrito por  Julya Caroline)

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E descubro nesse imenso mar de dúvidas, que o sonho na realidade é a realidade em que vivo, e que a realidade é uma mentira coletiva criada para destrui-lo. E quem poderá me dizer que não sou o cantor que encanta á melodia num arranjo delirante? Sou o pintor que pinta o sonho ou sou pintado por ele ? isso não importa. Sou a própria borboleta em metamorfose ao longo da vida (ou seria da morte?).Tenho asas e meu vôo é rumo ao infinito de cores, luz e som. Sou a luz, que num feixe habita a escuridão. Sou a evolução do macaco, da arvore, da água. Sou o tempo sublime do caos. Sou o ontem, hoje e o futuro. Sou um Deus em meu íntimo âmago. Sou o pensar ao duvidar. Sou o eu em si. Sou a moeda que não existe faces. Sou a lua, o sol, que influencia o mar. Mas também sou o mar tímido e feroz. A caixa que abri me revelou o que sou, o que era e o que talvez serei , pois sou o destino que como exímio transmuta o acaso, a conhecidência e o próprio destino... E a índia ? Essa continua a me visitar, ela sempre tem de mim o que quer , pois sou o delírio (o delírio em si.) uivante da dor, do amor, da solidão, sou a tatuagem marcada a lume que faz viver e morrer no mesmo instante ... 
(escrito por mim)




Uma história coletiva criada no blog  NeurônioInsólito, não se sabia onde ia parar, ou no que ia dá, e deu nisso, mas não parou, porque a história nunca para, o começo sempre será o mesmo, mas o final ....  há, esse sempre pode ser REINVENTADO ... 

Bom Dia ...

... não é um pedido, e sim uma ORDEM!

Tenha-me ...
na mente,
nos delírios,
nas vontades impublicáveis,
nos sabores de outros beijos,
tatuada na retina,
como refúgio desse tédio,
amante, pura, libertina,
como tara, doença sem rémedio,
em cada pensamento sacana,
nos sorrisos do meio da tarde,
doendo, ausente na tua cama,
queimando no desejo que arde.
Tenha-me nas palmas das mãos,
nas pontas  dos dedos,
no toque delicado
e nos que faz a pele transpirar.
Tenha-me nos teus vãos,
tenha-me sem medos
no teu lugar mais sagrado,
naquele que só eu mereço habitar.
Tenha-me como inspiração
e até como um amor inventado.
Tenha-me como o que está além da razão
e culpe-me- mas depois dê-me perdão-
 por ainda não ter-me ao teu lado.






Luna Sanchez, lá no blog (maravilindo) palavras ... apenas momentos

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Eu caio na rede, não tem quem não caia ...

Lenine
                                       

sexta-feira, 11 de novembro de 2011


 Enquanto houver SOL :



Fotocòpia retirada daqui -Por Aldo

 
Fotocòpia retirada daqui - Por Aldo 



 

                                                Fotocòpia retirada daqui - Por Aldo

 Fotocòpia retirada daqui - Essa não sei quem tirou, pois Aldo è o da foto hehe ^^
                                     
  Fotocòpia retirada daqui - Por Aldo



 Fotocòpia retirada daqui - Por Osvaldo Braga

 
 Fotocòpia retirada daqui - Por Osvado Braga

 Fotocòpia retirada daqui - Por Aldo

Fotocòpia retirada daqui - Por Osvaldo Braga


 Aproveita!
Enquanto hà SOL ...


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

"Borboleta parece flor que o vento tirou pra dançar."




 Fotocòpias retiradas daqui - por Osvaldo Braga.


Fotocòpias retiradas daqui.


O Teatro Màgico.

sábado, 5 de novembro de 2011


Gosto de ouvir o vento: cantando, falando, tocando, fazendo silêncio. Gosto de olhar o vento: bater nas folhas, reprocriando, levantando voo pro infinito. Gosto de senti-lo: me trazendo o doce perfume das flores, me cortando as pernas num arrepio, me fazendo criar asas na imaginação

Tenho asas! posso voar, sou livre.


sábado, 29 de outubro de 2011

Quem sabe então assim ... Você repara em mim



Olho a cidade ao redor
E nada me interessa
Eu finjo ter calma
A solidão me apressa

Tantos caminhos sem fim
De onde você não vem
Meu coração na curva
Batendo a mais de cem

Eu vou sair nessas horas de confusão
Gritando seu nome entre os carros que vêm e vão

Eu vou contar pra todo mundo
Eu vou pichar sua rua
Vou bater na sua porta de noite
Completamente nua

Quem sabe então assim
Você repara em mim

Seja o testemunho de seus pensamentos.
Você é o que observa,não o que você observar.

Buddha

Tem coisas da gente que não são defeito nem erro: são só jeito da gente ser.

Fiquei tão só, aos poucos. Fui afastando essas gentes assim menores, e não ficaram muitas outras. Às vezes, nos fins de semana principalmente, tiro o fone do gancho e escuto para ver se não foi cortado. Não foi. Então me sinto protagonista de um filme chamado ‘Criaturas que o mundo esqueceu’.

 Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Vocês, os Vivos


Sinopse:  Composto de vinhetas em quadro fixo, o filme observa o comportamento humano. Sem seguir uma estrutura tradicional, a narrativa acompanha homens e mulheres que vivem situações banais e repetitivas do cotidiano. Do homem bom ao miserável, da alegria ao sofrimento, da autoconfiança à ansiedade. Desta forma, vemos uma garota apaixonada, empresários, donas de casa, criminosos, bêbados… Oscilando entre seus sonhos e a realidade, eles estão condenados à incomunicabilidade. 
  
Ps:  Entrou pra minha lista dos filmes que pretendo rever na velhiçe, uma Pelìcula que mereçe ser vista, revista, trepevista, um filme cômico e trágico ao mesmo tempo, um humano de quem você quer rir e ao mesmo tempo chorar, pois è simplesmente uma trágica comédia ou uma cômica tragédia sobre nós mesmos.

Ps: Sinopse e filme daqui , indico muitissimo esse blog, sò filmes de boa qualidade, sempre baixo filmes dele nunca tive nenhum problema quanto a imagen, exibiçao, legenda, reproduçao, alèm de tudo isso è super seguro :D .

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Toda espera tem seu fim ... eu tô te vendo chegar !



Tô te trazendo
Em pensamento só pra mim
Eu bem tava dizendo
E olha lá
Pois cedo ou tarde
Toda espera tem seu fim
Te quero,espero
Eu tô te vendo chegar

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

OKAY ! com essa eu morri ...



Isso è porque sò tem 2 aninhos ...

Posso querer uma dessa ??



Ps: Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa eu quero, eu quero, eu quero ...
Sente a emoção que ela sente quando canta, isso è simplismente magnifico.

Por causa de você ...



Por causa de você bate em meu peito
Baixinho, quase calado
Coração apaixonado por você

Menina... Menina que não sabe quem eu sou
Menina que não conhece o meu amor

Pois você passa e não me olha
Mas eu olho pra você

Você não me diz nada
Mas eu digo pra você

Você por mim não chora
Mas eu choro por você ...

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Desejos.

Ele anda cansado das baladas e dos casos furtivos sem sentimentos. Aprendeu a gostar da própria companhia, sem precisar estar em uma turma de amigos todos os sábados. Decidiu que quer um amor verdadeiro… que pode nem ser eterno, mas que traga um sabor doce às suas manhãs, que seja a melhor companhia para olhar a lua. Que ele possa exibir os seus dons na cozinha e o seu conhecimento em vinhos, só para ela.
Quer uma mulher que ele reconheça pelo cheiro dos cabelos, pelo toque dos dedos, pela gargalhada que vai ecoar pela casa transformando um domingo sem graça, no melhor dia da semana. Quer viver uma paixão tranqüila e turbulenta de desejos… quer ter para quem voltar depois de estar com os amigos, sem precisar ficar “caçando” companhias vazias e encontros efêmeros. Quer deitar no tapete da sala e ficar observando enquanto ela, de short jeans, camiseta e um rabo de cavalo, lê um livro no sofá, quer deitar na cama desejando que ela saia do banho com uma lingerie de tirar o fôlego.
Quer brincar de guerra de travesseiros, até que o perdedor vá até a cozinha pegar água. Quer o poder que nenhum dos seus super heróis da infância tiveram… o poder de amar sem medo, sem perigo e sem ir embora no dia seguinte.
Quer provar que pode fazer essa mulher feliz!

ELA quase deixou de acreditar que seria possível ter vontade de se envolver novamente. Foram tantas dores, finais, recomeços e frustrações que pensou em seguir sozinha para não mais se machucar. Então percebeu que a vida de solteira já não está fazendo tanto sentido. Decidiu que quer um amor verdadeiro… que pode nem ser eterno, mas que possa acordá-la com um abraço que fará o seu dia feliz, quer um homem que ela possa cuidar e amar sem receios de que está sendo enganada. Quer a alegria dos finais de semana juntinhos, as expectativas dos planos construídos, o grito de “gol” estremecendo a casa quando o time dele estiver ganhando… a cumplicidade em dividir os segredos.
Quer observá-lo sem camisa, lendo o jornal na varanda… quer reclamar da bagunça no banheiro, rindo e gritando quando ele revidar puxando-a para o chuveiro, completamente vestida.
Quer a certeza de abrir a porta de casa e saber que mesmo ele não estando, chegará a qualquer momento trazendo o brigadeiro da doceria que ela gosta tanto. Quer beijar, cheirar, morder, beliscar e apertar para ter certeza que a felicidade está ali mesmo… materializada nele.
Quer provar que pode fazer esse homem feliz!


   Talvez eles se cruzem por ai, ou quem sabe jà se cruzaram, de certo eles dùvidam do que deseja,  mas mesmo assim continuam desejando. Quem sabe um dia ele não perceba que o desejo dela è o mesmo que o seu, sendo as afinidades a senha para que seus desejos se cruzem.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011


Quero um desse pra mim!
“Quando uma sociedade deixa matar suas crianças, é por que começou seu suicídio. Quando não as ama, é por que deixou de se reconhecer como humanidade.”



Herbert José de Souza, Betinho
(1939-1997)
Texro retirado daqui
Ps: Achei magnifica essa frase, O meu desejo è que as nossas crianças tenha felicidade plena e não uma de faz de conta. 
Que essa desumanidade tenha data de ontem para terminar.

Antigamente quando eu me excedia ou fazia alguma coisa errada
Naturalmente minha mãe dizia:
"Ele é uma criança, não entende nada"
Por dentro eu ria, satisfeito e mudo
Eu era um homem e entendia tudo
Hoje só com meus problemas, rezo muito, mas eu não me iludo
Sempre me dizem quando fico sério:
"Ele é um homem e entende tudo"
Por dentro com a alma tarantada
Sou uma criança, não entendo nada...     


Arnaldo Antunes