segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Microconto






Era á arguida condenada antes do julgamento. Todos os dias antes de abrir os olhos pensava com melancolia o que tinha feito do dia anterior. Não tinha medo, mas pena de si mesmo. Carregava em si marcado a lume os sete pecados capitais. tatuagens na alma. Não tinha sossego. Escultava um sussurrar. baixinho. quase calado de quem ainda resta uma esperança, dizer: '' Deus, livra-me da tua existência.'' - não sabia, mas era seu subconsciente. 




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O sonho de toda palavra é sentir o que tenta explicar.