terça-feira, 22 de janeiro de 2013





Despejo-me como vinho em tua taça virgem
Vinho que se guardou sem pressa alguma
De se derramar nas silhuetas de tua pele
Cada pingo um êxtase de gozo, de nascer
Eu feliz por ter-me guardado tanto tempo
E tu, minha taça, por inebriar-se de amor.

Oliveira Sousa

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O sonho de toda palavra é sentir o que tenta explicar.